quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Senadores já defendem mudar o acordo ortográfico

De Brasília


Um grupo de senadores e de professores já articula mudanças no novo acordo ortográfico após o governo federal adiar para 2016 a entrada em vigor das novas regras.
O adiamento foi revelado pela Folha ontem. A implementação integral do acordo, adotado pelos setores públicos e privados no país desde 2008, estava prevista para o início do próximo mês.
Para pessoas envolvidas no processo, o adiamento acontece para que discordâncias em relação às mudanças na grafia das palavras em português sejam resolvidas, tanto no Brasil como no exterior.
"Há descontentamento. Se não tivesse, ninguém pediria um adiamento de três anos. Se fosse por problemas de aplicação, um ano bastaria", afirma o senador Cyro Miranda (PSDB-GO).
A senadora Ana Amélia (PP-RS) também defende mudanças. "Não se quer mutilar o acordo. A gente quer aperfeiçoá-lo para que seja de boa aceitação", afirma.
No entanto, o Itamaraty e o Ministério da Educação, pastas envolvidas na implementação da medida, dizem que a revisão do acordo não está em discussão.
Eles sustentam que o objetivo do adiamento é alinhar o Brasil aos prazos de Portugal --que tem até 2015 para adotar plenamente as mudanças.
Já o professor Ernani Pimentel, idealizador do movimento que defende a simplificação da língua portuguesa, afirma que o ministro Aloizio Mercadante está sensibilizado para a necessidade de alterações nas regras.
Segundo Pimentel, é preciso acabar com a característica de "decoreba" do acordo. "Agora, é questão de a gente organizar a discussão."
Procurado, o ministro Mercadante não falou. Mas o atual secretário de educação básica do MEC e futuro secretário da Educação da Prefeitura de São Paulo, Cesar Callegari, descartou alterações.
"A posição do governo é no sentido de respeitar acordos, produzir os resultados que dele devem derivar e se colocar à disposição, quando necessário, em processos revisores", disse Callegari.
O decreto que adia para 2016 a entrada em vigor do novo acordo ortográfico no Brasil chegou, ontem, à Casa Civil. A medida depende agora da assinatura da presidente Dilma Rousseff.

fonte:http://www1.folha.uol.com.br/educacao/1204698-senadores-ja-defendem-mudar-o-acordo-ortografico.shtml

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Exposição sobre a vida e a obra de Carlos Drummond de Andrade


Agência Brasil
A partir de amanhã (18), Brasília recebe uma exposição com elementos da vida e da obra de Carlos Drummond de Andrade. A mostra Drummond, Testemunho da Experiência Humana, organizada pela Fundação Banco do Brasil, vai retratar a vida e o pensamento do poeta mineiro, incluindo a infância, o início e a conclusão dos estudos,  a vida familiar, seu casamento e as obras.
De acordo com Eder Melo, diretor de Desenvolvimento Social da Fundação Banco do Brasil, é o lado cronista de Drummond que vai ser ressaltado na exposição. “Queríamos homenageá-lo sob essa perspectiva, que é a menos explorada nas mostras sobre o escritor, por isso o tema”, disse.
Serão apresentadas todas as capas de livros de Carlos Drummond de Andrade e citadas várias crônicas e poemas, entre eles os que falam de acontecimentos históricos brasileiros e mundiais, alguns trazendo ao lado a notícia que saiu no jornal sobre o fato abordado.
”Nas crônicas, Drummond trata, com sua elegância e fineza habituais, de problemas rotineiros e de grande importância, como a falta de água e a especulação imobiliária no Rio de Janeiro, acidentes comuns da vida urbana, a sobrevivência das culturas indígenas, as igrejas de escravos no período colonial mineiro, a nobreza do samba de Cartola” disse Melo.
O público poderá conferir gratuitamente a exposição de terça a domingo, das 9h às 21h, na área externa do Centro Cultural Banco do Brasil, até o dia 10 de fevereiro.
A mostra sobre o artista mineiro, cujo nascimento completou 110 anos em 2012, faz parte do Projeto Memória, e vai passar por 1.000 municípios brasileiros até dezembro de 2013. O projeto prevê ainda a distribuição da fotobiografia de Drummond a todas as cerca de 6 mil bibliotecas públicas listadas no cadastro da Biblioteca Nacional

Fonte:http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/cultura/2012/12/17/Cultura_Interna,339725/exposicao-sobre-a-vida-e-a-obra-de-carlos-drummond-de-andrade.shtml

sábado, 10 de novembro de 2012

Tecnologia não vai modificar a literatura, diz presidente da ABL

A internet e os novos dispositivos eletrônicos de leitura não vão mudar a essência da literatura. A avaliação é da presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Ana Maria Machado. Ela participou nesta sexta-feira da Festa Literária Internacional das Unidades de Polícia Pacificadora (Flupp), que será realizada até domingo na comunidade do Morro dos Prazeres, em Santa Teresa. Ana Maria conversou com um grupo de crianças e adolescentes de escolas públicas do Rio e respondeu a perguntas da plateia.

"A tecnologia não vai modificar a literatura. Pode mudar o mercado de livros. Mas a literatura é a mesma desde que existe a linguagem. Muito antes de existir a escrita, já existia Homero, com a Odisseia e com a Ilíada. A literatura já foi escrita em papiro, em pergaminho, em rolo, em tablita tabletes de argila. O que muda é o suporte dela, se é uma tela de computador ou se é um livro, isso é secundário."
Autora de 140 livros, com cerca de 19 milhões de exemplares vendidos, traduzidos para diversas línguas, a presidenta da ABL disse que ainda não disponibilizou nenhuma obra em formato eletrônico. "Enquanto não se descobrir como remunerar o direito autoral, fica só a pirataria".
Sobre a presença da ABL na Flupp, realizada em uma área onde antes da pacificação das UPPs aparecia quase diariamente na imprensa por causa de tiroteios envolvendo o tráfico de drogas, Ana Maria disse que a academia tem uma ligação histórica com as favelas.
"A gente tem que lembrar que o fundador da academia, Machado de Assis, nasceu no Morro da Providência, a primeira favela do Brasil. Nossa presença aqui é uma volta ao lugar de onde nunca deveríamos ter saído. Não devíamos ser uma cidade partida. Devemos todos estar juntos, na grande síntese cultural brasileira."
Uma das perguntas feitas pelos estudantes à autora foi sobre qual era o prazer de sua profissão. "O prazer de ser escritora é poder tocar o outro. Poder chegar à mente, ao coração de outras pessoas. Falar em nome dos outros. Fazer com que o outro se reencontre na gente e que cada um se conheça mais pelo o que a gente escreveu."
Agência Brasil

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Britânicos dizem estar perto de traduzir escrita antiga não decifrada


Equipe pede ajuda do mundo para desvendar segredos de texto.
Peça foi escrita por civilização que viveu há 5 mil anos no Oriente Médio.

Da BBC

Escrita proto-Elamita (Foto: divulgação)
A luta de estudiosos para desvendar segredos de cinco mil anos guardados na escrita mais antiga do mundo ainda não decifrada pode estar chegando ao fim.
Um projeto internacional de pesquisa, liderado pela Oxford University, na Inglaterra, já lança luz sobre uma sociedade perdida que viveu na Idade do Bronze, no Oriente Médio, cujos trabalhadores escravos viviam com rações mínimas de alimento, à beira de morrer de fome.
"Acho que estamos finalmente a ponto de romper a barreira", disse Jacob Dahl, acadêmico do Wolfson College da Oxford University e diretor do Ancient World Research Cluster.
A escrita usada por essa civilização é chamada de proto-Elamita e foi usada entre 3200 AC e 2900 AC em uma região que corresponde hoje ao sudoeste do Irã.
A arma secreta de Dahl para decifrar o código é um aparelho capaz de ver a escrita com uma clareza nunca conseguida antes.
A máquina tem forma de uma abóbada e emite flashes de luz sobre objetos que contêm amostras da escrita.
Os flashes fazem parte de um sistema computadorizado que usa uma combinação de 76 tipos de luzes para captar cada pequena ranhura ou sulco na superfície dos objetos.
Assim, os cientistas conseguem produzir uma imagem virtual que pode ser vista de todos os ângulos possíveis.
A análise está sendo feita no museu Louvre, em Paris, onde está a maior coleção de amostras desse tipo de escrita do mundo.
A placa sendo pesquisada (foto: divulgação)
Esforço Coletivo
Dahl e sua equipe pretendem disponibilizar as imagens pela internet. O objetivo é que o público e outros acadêmicos ajudem na decodificação dos textos.
"Estamos enganados quando achamos que quebrar um código tem a ver com um gênio solitário que de repente entende o significado de uma palavra. O que funciona com mais frequência é o trabalho paciente de uma equipe e o compartilhamento de teorias. Colocar as imagens na internet deve acelerar esse processo."
Até agora, Dahl já decifrou 1.200 sinais mas disse que, depois de mais de dez anos de estudos, muito ainda se desconhece - mesmo palavras básicas como vaca ou gado.
"É um território desconhecido da história da humanidade", ele disse.
Escrita adulterada
Mas por que essa escrita seria tão difícil de interpretar?
Dahl acha que sabe, em parte, a resposta. Ele descobriu que os textos originais parecem conter muitos erros - e isso dificulta o trabalho de encontrar padrões consistentes.
Ele diz acreditar que isso se deva à ausência de estudo e aprendizado naquela sociedade. Os estudiosos não encontraram evidências de listas de símbolos ou exercícios para que os escribas aprendessem a preservar a precisão da escrita.
Isso teve conseqüências fatais para o sistema de escrita, que foi sendo adulterado e depois desapareceu após apenas 200 anos.
"A falta de uma tradição de estudos significou que muitos erros foram cometidos e o sistema de escrita pode ter se tornado inútil", disse Dahl.
O que dificulta ainda mais a decodificação é o fato de que esse é um estilo de escrita diferente de qualquer outro daquele período.
Além disso, não foram encontrados textos bilíngues - recurso que auxiliaria muito o trabalho dos pesquisadores.
Segundo Dahl, a escrita proto-Elamita foi elaborada a partir de uma língua da Mesopotâmia que foi alterada.
Vida dura
As placas usadas para o registro dos símbolos da escrita revelam detalhes íntimos dos escribas: algumas trazem as marcas das unhas dos autores.
Os pequenos símbolos e desenhos, gravados no barro de forma ordeira e cuidadosa, são claramente o produto de uma mente inteligente.
Embora ainda envoltos em mistério, os textos permitem que vislumbremos um pouco da realidade vivida por esse povo.
Segundo Dahl, os textos incluem um sistema de numeração, o que indica que muitas das informações contidas nas placas são de natureza contábil.
A sociedade era agrícola e bastante simples. Havia uma camada de líderes, figuras poderosas de nível médio e trabalhadores - que eram tratados como se fossem "gado com nomes".
Os líderes tinham nomes que refletiam seu status - o equivalente a alguém ser chamado de "Senhor Cem" para indicar o número de pessoas que estavam abaixo dele.
Dahl disse que é possível saber qual era a dieta dos trabalhadores: cevada, possivelmente triturada para formar um mingau e cerveja fraca. A quantidade de alimento que eles recebiam ficava pouco acima do limite da sobrevivência.
Aqueles de status mais elevado comiam iogurte, queijo e mel. Eles também criavam cabras, carneiros e bois. "Sua expectativa de vida pode ter sido tão longa como a de hoje", disse Dahl.
Dahl tem esperanças de que, com apoio suficiente, os segredos dessa última grande escrita, remanescente dos primórdios da nossa civilização, poderão ser finalmente desvendados.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Exposição de fotos mostra heróis de HQs em pontos turísticos de SP


Do G1 SP
Mostra foi aberta nesta terça-feira, no Centro Cultural São Paulo.
Fotógrafa registrou bonecos de 30 cm em cartões postais da cidade.


O Super-Homem levanta voo em plena Avenida Paulista e o Homem-Aranha lança suas teias em frente à Estação da Luz, no Centro de São Paulo. Na exposição “Heróis Urbanos”, em cartaz no Centro Cultural São Paulo até o dia 28 de outubro, a capital paulista e seus pontos turísticos viraram cenários das fotos dos heróis de histórias em quadrinho.
A exposição acontece na Gibiteca Henfil a partir desta terça-feira (11). As imagens são da fotógrafa Katia Arantes, que utilizou uma lente grande angular para fazer com que os bonecos, que têm cerca de 30 centímetros de altura, ganhem tamanho real.
A mostra é composta por 18 painéis fotográficos, que mostram a Mulher-Maravilha, Thor, Wolverine e outros heróis em cartões postais de São Paulo, como a Ponte Octávio Frias de Oliveira e o Edifício Copan.
Durante a mostra, os visitantes podem acompanhar o processo de montagem das fotos através de vídeos.
Serviço:

"Heróis Urbanos"
Quando: De 11 de setembro a 28 de outubro
Horário: De terça a sexta, das 10h às 10h30; fins de semana e feriados, das 10h às 17h30
Local: Centro Cultural São Paulo.
Endereço: Rua Vergueiro, 1.000, Paraíso
Telefone: (11) 3397-4090
Entrada franca


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Flip 2012



Em 2012 a FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty) estará na sua 10ª edição e, para comemorar os seus 10 anos, a festa irá homenagear o grande poeta Carlos Drummond de Andrade e conta com a curadoria do jornalista Miguel Conde e com a presença de  Silviano Santiago na conferência de abertura. Além disso,  a FLIP estará lançando dois livros e um DVD comemorativo.
Durante os cinco dias da Festa haverá uma exposição com fotos de Walter Craveiro, que registrou todas as edições da Flip, montada ao livre em dispositivos luminosos.
A cidade de Paraty, com seus grupos musicais e cênicos, também se mobiliza para celebrar os dez anos da Flip. Para anunciar o início das festas a Banda Santa Cecília sairá pelas ruas do centro histórico e todas as igrejas tocarão seus sinos. Banda e Bonecos criados por artistas e artesãos da cidade saem para festejar a Flipinha e as cirandas locais se apresentam em diferentes momentos da festa, inclusive no show de abertura.

Fonte: http://www.paraty.com.br/flip/

segunda-feira, 19 de março de 2012

Academia brasiliense comemora 30 anos


José Carlos Gentili, atual presidente da Academia de Letras de Brasília, cargo que ocupa desde 2008, não esteve na reunião de fundação da instituição, que celebra, segunda e terça, no Parlamundi (Legião da Boa Vontade), 30 anos de existência. Mas ele consegue descrever, em alguns detalhes, os primeiros movimentos da organização. Evolução do Círculo Literário de Brasília, a Academia foi germinada em 20 de março de 1982, na casa do poeta Clairê de Souza Pires, num apartamento da 102 Sul. Entre os 18 presentes, que guiaram o início dos trabalhos da casa literária, estiveram Maria de Lourdes Reis, presidente do Movimento Poético Nacional e outras figuras importantes, como o poeta Almeida Vítor, que empresta seu nome à medalha cultural entregue pela ordem.

Nesses anos todos, Gentili verifica, infelizmente, um certo desinteresse de governos brasilienses na Academia. “Em vários estados, os governadores proporcionam às academias prédios tombados pela municipalidade, pelo estado, dando um recanto de trabalho. Mas em Brasília isso nunca aconteceu, apesar de a Academia sempre ter pleiteado um terreno para fixar sua sede. Os governos, de maneira geral, sempre foram insensíveis para com a cultura e a literatura”, elabora o advogado gaúcho, que vive na cidade desde a mudança da capital.

Em 2011, porém, a instituição ganhou casa própria, doada por Argemiro José Cardoso. Ele foi duplamente pioneiro: dono da cadeira de nº1 e um dos primeiros engenheiros de Brasília. A sede fica no Varjão (Mansão Carolina, Lt. 1). Foi instalada há cerca de um ano, num terreno elevado, com vista privilegiada para o Lago Paranoá. Antes, a Academia geralmente funcionava na residência do presidente em exercício ou provisoriamente em salões de hotéis.

Do teto da mansão, descreve Gentili, descem obras dos ocupantes de cadeiras da Academia — um total de 40, seguindo a tradição francesa. “Temos não só acervo (500 títulos), mas os Pingos de Luz, com trabalhos deles dependurados por fios”, continua. As paredes do espaço também abrigam uma pinacoteca, com peças de artistas brasilienses e outros estados. Nos encontros, agendados mensalmente — a diretoria reúne-se semanalmente —, os membros planejam atividades futuras. A principal delas, para o presidente, envolve a comunidade local. “Nós temos que trabalhar especialmente com as crianças. Elas têm que receber educação, a base de tudo. Neste aspecto, o Varjão é privilegiado. Porque a criança vem e encontra, por exemplo, Adilson Vasconcelos, historiador de Brasília”, explica.

Diante da proximidade da 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura (14 a 23 de abril), Gentili espera que a capital, finalmente, receba reconhecimento como centro não apenas do poder, mas também das letras. Por enquanto, ele, com 72 anos, dirige a Academia com esmero. E, sempre que possível, mantém contato com a Academia Brasileira e a produção literária regional e nacional. “No ano que se passou, oferecemos a comenda Almeida Vitor ao presidente, Marcos Vilaça, presidente de 2010 a 2011. Fomos ao Rio de Janeiro numa comitiva muito bonita. Há integração interessante no mundo literário. Os escritores se reúnem pela sua qualificação: conto, poesia, romance. E nós interagimos com eles”, conta.

30 ANOS DA ACADEMIA DE LETRAS DE BRASÍLIA
Segunda-feira, às 19h, e terça, às 9h, no Parlamundi (Legião da Boa Vontade, 915 Sul, Lt. 75). Hoje, no auditório José Paiva Netto, cerimônia de abertura e lançamento do livro comemorativo Academia de Letras de Brasília — 30 anos de fundação, de José Carlos Gentili, Romildo Teixeira de Azevedo e Tarcízio Dinoá Medeiros (Alpha Gráfica, R$ 200). Amanhã, no auditório Austregésilo de Ataíde, conferência com Murilo Melo Filho, da Academia Brasileira de Letras, outorga de medalhas e homenagens. Informações: 3468-7848 e aclebdf@gmail.com.

Fonte:
 http://www.correioweb.com.br/euestudante/noticias.php?id=27803

segunda-feira, 5 de março de 2012

Português falado no Brasil é a melhor língua

O português falado no Brasil é a melhor língua para se aprender no mundo. A conclusão não é de nenhum ufanista, mas sim da jornalista Helen Joyce, correspondente da revista britânica The Economist em São Paulo.

Para ela, o português brasileiro é a única “escolha racional” se um estudante procura um retorno “decente” de seu investimento no aprendizado de uma nova língua.

“O Brasil é grande (190 milhões de habitantes, metade de um continente). Suas perspectivas econômicas são brilhantes. São Paulo é a maior capital de negócios na América Latina. Nenhum país tem fauna e flora tão variadas e maravilhosas. É o abrigo da maior floresta do mundo, a Amazônia. O clima é ótimo, assim como as praias. As pessoas são amigáveis, desinibidamente cordiais. Você ouvirá ‘seu português é maravilhoso’ muitas vezes antes de isso ser verdade”, afirma Helen em artigo na revista Intelligent Life, suplemento cultural da Economist.

Muitos linguistas poderão não concordar com os argumentos da jornalista britânica, mas ela certamente será ainda mais parabenizada pelo seu “português maravilhoso” depois de todos esses elogios à nossa língua “inculta e bela”.


domingo, 29 de janeiro de 2012

Reflexões de um rei

Muitos aspiram à posição que conquistei, mas poucos teriam a virtude necessária para julgar corretamente.

O poder revela o que está oculto no coração e com o tempo suas ações são reveladas.
Mas qual é o verdadeiro poder, senão aquele em controlar os tempos e a morte.

Se eu tenho medo de morrer? Não, pois as cicatrizes das longas e árduas batalhas adormeceram tal sentimento.

E hoje entendo que o homem é limitado e que não passamos de folhas que crescem, ficam verdes, mas logo caem ao chão e secam.

Quantos morrerão por mim hoje.  Será amor ao rei ou simples cumprimento do dever?

Talvez porque a figura do rei é um símbolo de esperança. Sim, talvez seja isso.
Portanto, não deixarei macular este trono, e agora é hora de levantar-me para mais uma batalha enfrentar.

                                                                                                                   Evander Lima

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Passeio literário no Centro de SP resgata história de escritores

“Um país se faz com homens e livros”, disse Monteiro Lobato. E é com o propósito de levar livros às pessoas e de despertar a curiosidade pela história de São Paulo que um projeto idealizou um passeio literário no Centro da capital. Organizado pelo Instituto Mobilidade Verde e pela Bicicloteca, uma bicicleta que empresta livros principalmente para moradores de rua da cidade, o tour passa por pontos emblemáticos como o Theatro Municipal, para relembrar a Semana de Arte Moderna de 1922, mas também por prédios onde escritores como o próprio Monteiro Lobato e Oswald de Andrade moraram e se reuniram com outros intelectuais da época.
Segundo Lincoln Paiva, presidente do instituto, o objetivo do passeio é fazer com que as pessoas leiam mais. O projeto pretende despertar também um interesse maior pelo Centro, já que a maioria das pessoas passa pelos prédios da região sem perceber que aqueles locais são históricos. “Agora estamos procurando financiamento, pois queremos que um historiador acompanhe sempre o passeio e seja remunerado por isso”, diz. Apesar de ainda ser apenas um projeto, Paiva espera que o tour literário saia do papel a partir do dia 25 de janeiro.
Os passeios vão ser gratuitos e aos sábados. Terão a duração aproximada de duas horas e serão feitos a pé na região central da cidade. Atualmente o tour conta com nove paradas, mas pode sofrer modificações ou mesmo alterações durante cada passeio. As pessoas interessadas devem entrar em contato com os organizadores pelo site da Bicicloteca

Veja a matéria completa em :  http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/01/passeio-literario-no-centro-de-sp-resgata-historia-de-escritores.html

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Perseverar

                               
                                 Não posso voltar atrás no tempo para remediar as minhas falhas.
                                 Só posso tentar não repeti-las.
                                 Mas como saber o que é certo ou errado,
                                 Pois quando vejo, a queda é iminente?

                                 E a proporção desse erro somente
                                 É mensurado pelas cicatrizes que ficam marcadas.
                                 Parece desumano?
                                 Na verdade isso é ser humano!

                                 No entanto, quando isso acontecer, não me darei por vencido.
                                 Levantar-me-ei,
                                 Seguirei em frente
                                 E não olharei mais para trás...

                                                                                                         Evander Lima

domingo, 8 de janeiro de 2012

Novo blog.


Para quem acompanha o Cultura das Letras, agora pode acompanha-me no novo blog: o Contos do Guardião onde postarei todos os meus textos de cunho literário e outros com opiniões pessoais. Textos informativos ficarão neste mesmo.
Obrigado pela visita e deixe seus comentários!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Reedições de Drummond e Joyce são destaques em 2012


Jorge Amado e Nelson Rodrigues fariam 100 anos em 2012. Carlos Drummond de Andrade, 110. James Joyce, 130 - mas nesse caso, mais importante que a data do aniversário é que 2012 representa o primeiro ano desde a entrada de sua obra em domínio público, ou seja, qualquer editora interessada na obra do irlandês poderá ter sua própria edição sem passar pelo crivo, ou pelas garras, da família do escritor a partir do ano novo. Essas datas redondas são sempre um bom motivo para as editoras reavivarem a obra de seus autores, e os leitores podem esperar novidades para o ano que vem.

De Joyce, o selo Penguin-Companhia das Letras lança, em abril, uma nova tradução de "Ulisses" feita por Caetano Galindo. Já a Iluminuras publica o infantil "O Gato E O Diabo", com tradução da pesquisadora e escritora Dirce Waltrick do Amarante, e "De Santos E Sábios", seleção de escritos estéticos e políticos organizados por Sérgio Medeiros e por Dirce. Mais misteriosa é a programação de lançamentos da Nova Fronteira, que edita Nelson Rodrigues. Ela garante que publicará textos inéditos do autor, releituras de suas peças e edições populares, mas não dá detalhes.
Drummond ressurge nas livrarias com nova roupagem também pela Companhia das Letras, que ganhou, em 2011, o direito de publicar toda a obra do poeta mineiro. "A Rosa do Povo", o primeiro, chega em março, em tempo da homenagem da 10.ª Festa Literária Internacional de Paraty, marcada para julho. Ainda em 2012, outros três serão lançados.

Quando a obra de um autor muda de editora é natural que ela ganhe revisão e novo projeto gráfico. É isso o que também vai acontecer com Mario Quintana, antes no catálogo da Globo e agora no da Alfaguara. Os primeiros cinco títulos, entre os quais uma coletânea inédita, serão publicados no segundo semestre. Vale também para a obra de Pedro Nava, em novas edições da Companhia das Letras a partir de fevereiro. E para Cecília Meireles (38 livros em 40 meses), se nada mais der errado entre seus herdeiros, Manuel Bandeira (23 reedições e 13 inéditos) e Orígenes Lessa (34 antigos e 7 novos), todos agora no catálogo da Global.

Os 90 anos da Semana de Arte Moderna também serão lembrados em livro. Um deles será "1922, a Semana", do jornalista Marcos Augusto Gonçalves, que sai pela Companhia das Letras.
Mas nem só de datas comemorativas e reedições vive o mercado editorial brasileiro - que, a propósito, está deixando passar o bicentenário de Charles Dickens. Em 2012, serão lançados livros para todos os gostos e se a produção continuar em crescimento, como nos últimos anos de acordo com pesquisa feita pela Fipe, os leitores podem esperar pelo menos 18 mil novos títulos (e 36 mil reedições) no Brasil. Isso sem contar os e-books.

Para quem gosta de biografia e livros de memória, a dica é preparar o bolso, já que o gênero é um dos mais frequentes nas listas das editoras. A L&PM prepara dois títulos sobre Andy Warhol - uma biografia escrita por Mériam Korichi e o diário do artista, que será dividido em dois volumes e editados no formato bolso. A Ediouro lança "American Rebel", a história de Clint Eastwood contada por Marc Eliot. Já a vida de Norman Bengell será resgatada pelo historiador Davi Araújo para a Nversos.

Pela LeYa, sai a edição revista e ampliada de Furacão Elis, lançada pela jornalista Regina Echeverria em 1985. A Globo publica as biografias de Neil Young e Rod Stewart escritas pelos próprios músicos. A Balada de Bob Dylan, de Daniel Mark Epstein, sai pela Zahar. O gênero também é uma das apostas da Lafonte/Larousse para o ano. Ela manda para as livrarias biografias ilustradas de Pink Floyd e de Elvis Prestley, por Marie Clayton; de Led Zeppelin e Eric Clapton, por Chris Welsh; de Keith Richards, escrita por Victor Bockris; dos Beatles, por Terry Burrows; e do Nirvana, por Gillian Gaar. Um livro sobre os 40 anos do Queen também está nos planos. A Melhoramentos vai editar um livro de Paul McCartney, mas sem relação com sua história ou com música. Sem título definido, tratará sobre culinária vegetariana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte:  http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,reedicoes-de-drummond-e-joyce-sao-destaques-em-2012,816427,0.htm

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